terça-feira, 25 de novembro de 2008

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-Início da transmissão-


Quando menor um príncipe africano tentou me ensinar sobre a coerência.

Por ser jovem pouco dei importância aquilo, via como uma bobagem da realeza.

Continue a vida, agia de todas as formas como me convinha, era bom viu, nem vou mentir. Um belo dia o Azul era a melhor coisa do mundo, no dia seguinte era o verde. Quando falamos de cores tudo parece brincadeira, sem importância, afinal quanto mais cor, mais alegre a vida é.

Ao falar de seres humanos tudo muda. Como ter um ser humano incoerente ao seu lado doi. Uma hora o ama outra hora o rejeita, como podemos defender nosso melhor amigo, se ele não sabe o que quer?

Foi então que vi que coerência era sim uma coisa da nobreza. Me pergunto se todos fossemos incoerentes em que pé o mundo estaria hoje. Será que não pensamos antes de falar ou agir? Ou simplesmente a palavra perdeu o valor? Pela primeira vez na nessa minha humilde viagem pelo espaço me deparei com uma dúvida infinita. Apenas o que sei é que não quero pessoas assim ao meu lado. 


-Fim da transmissão-


quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Antes da Enchente

-Início da trasmissão-

Minha vida tem menos brilho. 
Meu eu é mais vazio.
Meu coração te grita.
Minha mente se ilude.
Ao meu lado falta um ser polar, que espero encontrar ao anoitecer.
Procuro ouvir sua voz ou ver seu rosto, mas o que me resta é sonhar e esperar, que a próxima aurora bureal traga em si o brilho da minha vida, para que eu possa durmir novamente com minha ursa polar.


-Fim da transmissão-

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Hello Stranger

-Início-


Todos os dias eu pego a mesma lotação, vejo as mesmas faces, olho as mesmas ruas, aprecio o mesmo caminho. Nunca troquei uma palavra com ninguém, todos mantinham uma rotina ali, faziam as mesmas coisas. Resolvi dar nomes àquelas pessoas, pois de alguma forma eles não eram mais estranhas logo todos deixavam de ser apenas um rosto qualquer para virar um sujeito. A velinha que senta ao meu lado com o guri peste, o homem música é o senhor do mp3 player, o motorista e por fim a guria de cabelos vermelhos. Sempre a achei linda e algo nela me intrigava, sempre bem vestida, o olhar sempre a procura de algo. Uma vez acreditei ter ganho um sorriso, mas ela sorriu de um pensamento que teve.
Era uma segunda como todas as outras, acordei com sono, meio lerdo, me dirigi ao ponto de ônibus e esperei minha lotação. Ao entrar vi as mesmas faces, olhei para as mesmas ruas e apreciei o mesmo caminho. Como de costume eu e a guria de cabelos vermelhos descemos na mesma parada. Meu dia foi a mesma coisa de sempre, porém quando eu retornava para a parada de ônibus algo aconteceu, ao atravessar a rua não observei direito e fui atingido por um carro, fiquei caído no chão mesmo ao longe eu via vários rostos, dentre a multidão um conhecido, a guria de cabelos vermelhos. Ao me ver ela colocou a mão na boca, de espanto, e gritou “é o guri de óculos Armani”. Foi então que eu descobri meu nome na lotação, para ela. Acordei um tempo depois no hospital tinha umas flores com um bilhete “melhoras guri de óculos Armani.” Sempre achei que ao voltar a minha rotina eu poderia conversar com a guria ruiva, porém ao voltar para a lotação eu já mais a encontre de novo, nunca soube o que aconteceu, mas sei de alguma forma que ela está bem. Sinto falta de vê-la e me culpo por nunca ter me permitido dar um oi.


-Fim-